Como o Pai me amou, também eu vos amei a vós; permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, do mesmo modo que eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e permaneço no seu amor. Tenho-vos dito isso para que a minha alegria permaneça em vós, e a vossa alegria seja completa. O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei. João 15:9-12
Como mulheres, somos doadoras por natureza. Derramamos amor na forma de tempo, energia e cuidado, acreditando que amar é fazer mais, servir mais e estar presente para todos o tempo todo. Mas o verdadeiro amor não começa com o nosso esforço. Ele começa com Deus. O Criador, que nos formou do pó e soprou em nós o Seu próprio fôlego, é a fonte do amor. O amor dEle veio primeiro.
O amor verdadeiro é um presente que precisa ser desembrulhado primeiro no silêncio, antes de ser compartilhado com o mundo. Ele começa quando nos aproximamos de Deus, como fez o salmista, dizendo: “Na tua presença há plenitude de alegria.” Ele começa quando criamos espaço para ouvir Sua voz e lembrar quem somos aos olhos dEle.
Na história contada no Evangelho de Lucas, vemos a história das duas irmãs, Maria e Marta. Ambas O amam. Mas Marta se distrai com as muitas tarefas de servir, enquanto Maria se senta aos pés dEle, ouvindo. A paz de Maria não veio do fazer, mas do permanecer. Sua alegria não brotou do trabalho, mas do descanso na presença dEle.
Enquanto você caminha nessa jornada, pare por um momento e pergunte a si mesma: Tenho tirado tempo para me aquietar e receber o amor dEle antes de derramá-lo sobre os outros?
Receber amor pode parecer mais simples do que dar, mas exige algo profundamente contra a cultura: vulnerabilidade, quietude e entrega. Significa permitir que Deus preencha os lugares vazios com Sua presença, em vez de tentar preenchê-los sozinha.
Hoje, escolha a melhor parte. Acalme-se. Deixe o amor dEle restaurar sua alma. E, a partir desse lugar de descanso, permita que o seu amor pelos outros flua.
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